sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Descrição da cena:varrendo folhas secas

Era como uma pintura.Era como se eu pintasse a cena com as palavras bem escritas,junto à descrições,detalhes em caligrafia bem desenhada.
Era a cena se desenrolando em minha mente, enquanto escutava a descrição que gravei e coloquei-me à escutar.
Que euforia me toma, ter tantos mundos, objetos e pessoas à imaginar.
A imagem daquela senhora de cabelos brancos, pele clara,vestida de floral, em cores contidas, à varrer pacientemente as folhas secas de outono não me abandona a mente.
Deixe-me descrever.O ato de descrever é tão prazeiroso para minha pessoa, que o encaro como um gozo poético à ser concluido.
A descrição das folhas:Aquelas folhas secas de outono insistiam em brincar com o vento e se esparramar desordenadamente.Ao lado delas e da senhora que as varria com calma e serenidade, havia um brinquedo de girar,que não me lembro o nome, com pintura descascada e ar de esquecido pelo tempo.
Velhice e infância,senhora e gira gira, lado a lado, sem nem ao menos notar.Folhas secas protagonizando tão serena e linda cena.
Essas imagens detalhadas dançam, brincam dentro de mim.
A pergunta que me fica é:O que pensava tão doce senhora sobre seu fazer?e sobre seu interior ao fazer cotidiana tarefa?

2 comentários:

  1. oi pri,
    nossa está muito bom.
    super poético, adorei!
    parabéns
    beijos
    Gabi

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  2. O que se sente?
    O cheiro seco das folhas adormecidas e caidas...Folhas secas do outono...Umedecidas de orvalho.
    E a senhora é o tempo.
    É docemente embriagador.
    Belo com uma nova estação.

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