terça-feira, 5 de outubro de 2010

Quintal imaginário.
Conhecera aquele distinto cavalheiro,num quintal que recebia a primavera.Aquele quintal acolhia tão bem as diversas flores, que passava a sensação de colo materno.Quente, acolhedor, receptivo e eterno.
Algumas folhas secas de outono ainda insistiam em brincar com as flores ornadas de diversas formas e cores.O outono resistia em abandonar a primavera.
Nessa transição de estações ela transitou de amores e também de si mesma.Abandonou aquela antiga menina que vivia como se estivesse a pisar em ovos, indecisa, imatura, incoerente,inconstante, medrosa e impulsiva.
Não que abandonou inteiramente seus impulsos.Porém, agora eles estavam entregues à desejos de maneira mais conciente, cautelosa.
O diálogo é iniciado. O livro Pequeno Princípe é que guia a conversa, numa relação de surpresa e êxito por ouvir muito do que pensava pela boca daquela rapaz.Eles comungavam de pensamentos e interesses similares.
Conversam sobre a infância, a maturidade, a sociedade, o pequeno príncipe e sua visão sobre o adulto.
Empolgaram-se ao falar sobre a infância.Aquilo era um ponto em comum e despertava em ambos cheiros da infância,que ainda reside nas vivências de cada um.

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