terça-feira, 5 de outubro de 2010

SOBRE A EXPOSIÇÃO CALIGRAFIA DE JULIETA

“A imaginação sempre lhe ofereceu imagens mil para deliciar-se. O mais delicioso dessa brincadeira, era que o imaginar quase se transformava em viver aquilo com toda intensidade e veracidade...

Originadas dos meus devaneios de infância, as imagens e relatos poéticos, assim os chamo, são uma resposta ao mundo imaginário que sempre me encantou e em mim habitou. Mundo esse que me fazia, enquanto criança, descobrir desenhos em tudo, até mesmo nos arabescos dos azulejos do meu banheiro.
Essa brincadeira de encontrar formas, linhas, palavras e versos em todas as coisas, mesmo nas mais pequenas e insignificantes, aos olhos de outros, me levou a um universo particular de descobertas.Universo que encontrei de dentro pra fora e para dentro novamente, em um movimento de espiral, e que agora ao retornar em mim é jogado para o exterior,para o outro, com a mesma intensidade.
Essa exposição é um rompimento de barreiras. Minhas imagens e jogo de palavras saem da barreira do meu eu para ultrapassar a barreira do outro e reverberar em quem quer que sinta alguma significação e identificação com meu trabalho.
Não sigo conceitos, técnicas fechadas, caminhos pré-estabelecidos. Deixo minha intuição falar mais alto e guiar meus desejos de maneira a concretizar meus pensamentos e vivências.

...Sei que podemos parecer invasivas, respondendo correspondência alheia. Mas o fato de podermos interferir positivamente nelas, nos enche de um gozo explêndido, sentido aos âmagos...”

E a história continua, até onde a imaginação me permitir e me jogar ao infinito...

Nenhum comentário:

Postar um comentário